Faça o seu download aqui. É só clicar sobre a imagem






quarta-feira, 31 de março de 2010

Um céu e nada mais - Ana Luísa Amaral

Um céu e nada mais - que só um temos,
como neste sistema: só um sol.
Mas luzes a fingir, dependuradas
em abóbada azul - como de tecto.
E o seu número tal, que deslumbrados
eram os teus olhos, se tas mostrasse,
amor, tão de ribalta azul, como de
circo, e dança então comigo no
trapézio, poema em alto risco,
e um levíssimo toque de mistério.
Pega nas lantejoulas a fingir
de sóis mal descobertos e lança
agora a âncora maior sobre o meu
coração. Que não te assuste o som
desse trovão que ainda agora ouviste,
era de deus a sua voz, ou mito,
era de um anjo por demais caído.
Mas, de verdade: natural fenómeno
a invadir-te as veias e o cérebro,
tão frágil como álcool, tão de
potente e liso como álcool
implodindo do céu e das estrelas,
imensas a fingir e penduradas
sobre abóbada azul. Se te mostrasse,
amor, a cor do pesadelo que por
aqui passou agora mesmo, um céu
e nada mais - que nada temos,
que não seja esta angústia de
mortais (e a maldição da rima,
já agora, a invadir poema em alto
risco), e a dança no trapézio
proibido, sem rede, deus, ou lei,
nem música de dança, nem sequer
inocência de criança, amor,
nem inocência. Um céu e nada mais.

Samurai - Djavan

terça-feira, 30 de março de 2010

quinta-feira, 25 de março de 2010

quarta-feira, 24 de março de 2010

Intangível - Charles Baudelaire

Quero-te como quero à abóbada nocturna,
O' vazo de tristeza, ó grande taciturna!
E tanto mais te quero, ó minha bem amada,
Por te ver a fugir, mostrado-te empenhada
Em fazer aumentar, irónica, a distância

Que me separa a mim da celestial estância.
Bem a quero atingir, a abóbada estrelada,
Mas, se julgo alcançar, vejo-a mais afastada!
Pois se eu adoro até - ferro monstro, acredita! -
O teu frio desdem, que te faz mais bonita!

terça-feira, 23 de março de 2010

Essential The Best word Music

É uma coletânea variada e muito boa.
Tem músicas de vários gêneros e artistas.

Despedida - Patricia Montenegro

Com o coração ferido,
E a alma machucada,
Pelos desígnios da vida...
Com os olhos embaçados pelas lágrimas,
Esqueço finalmente a emoção,
E ouço somente a voz da razão,
E sigo o único caminho que me resta;
Esquecer definitivamente você...
Despeço-me dos sonhos que você plantou,
E que um dia alegraram a minha vida,
Das palavras que foram ditas,
E agora simplesmente por você esquecidas,
Esquecerei da sua voz que um dia me aqueceu...
Despeço-me das promessas feitas,
E do seu olhar que eu nunca vou encontrar,
Despeço-me também do sabor seu beijo que não conheci,
E do seu abraço aconchegante que não recebi...
Despeço-me do seu corpo que nunca foi meu,
E de suas mãos que nunca tocaram as minhas...
Despeço-me das ilusões criadas,
E dos desejos tão sonhados...
E das asas que criei para romper as barreiras,
Despeço-me enfim de você...
Siga o seu caminho,
E permita-me que eu siga o meu,
Porque tenho certeza que você já me esqueceu...

domingo, 21 de março de 2010

Amor é Síntese - Mário Quintana

AMOR É SÍNTESE

Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...

Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.

Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor.

Helton Martins

Quem mandou eu nascer em um mundo onde sonhos são apenas sonhos!

Você vai Lembrar de Mim - Vídeo

Não sei poetizar. Queria que você entendesse o que sinto. TA



sábado, 20 de março de 2010

sexta-feira, 19 de março de 2010

Honoré de Balzac

Ao coração ferido fazem bem a treva e a solidão.

Solidão - Caetano Velloso

Amor é um carpinteiro - Adelaide de C.A.Guimarães

Amor é um carpinteiro
Que ri com ar de matreiro,
Cerrando forte e ligeiro
Na tenda do coração...
Com toda a proficiência
Põe pregos de resistência,
Ferrolhos na consciência,
Tranca as portas da razão

Sozinho - Caetano Velloso

Esse é lindo e reflete o que estou sentindo agora.

quinta-feira, 18 de março de 2010

George Patton

Aqueles que rezam fazem mais pelo mundo que aqueles que lutam; e se o mundo vai de mal a pior, é porque existem mais batalhas do que orações.

Soneto Puro - Lêdo Ivo

Fique o amor onde está; seu movimento
nas equações marítimas se inspire
para que, feito o mar, não se retire
de verdes áreas de seu vão lamento.
.
Seja o amor como a vaga ao vago intento
de ser colhida em mãos; nela se mire
e, fiel ao seu fulcro, não admire
as enganosas rotações do vento.
.
Como o centro de tudo, não se afaste
da razão de si mesmo, e se contente
em luzir para o lume que o ensolara.
.
Seja o amor como o tempo – não se gaste
e, se gasto, renasça, noite clara
que acolhe a treva, e é clara novamente.

Woody Allen

Sexo alivia as tensões. Amor as causa.

Os Lusiadas

Literatura obrigatória. É um dos maiores clássicos da língua portuguesa.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Bob Marley

Dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama.
Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer

Fernando Pessoa

A vida é para nós o que concebemos dela. Para o rústico cujo campo lhe é tudo, esse campo é um império. Para o César cujo império lhe ainda é pouco, esse império é um campo. O pobre possui um império; o grande possui um campo. Na verdade, não possuímos mais que as nossas próprias sensações; nelas, pois, que não no que elas vêem, temos que fundamentar a realidade da nossa vida.

Sem remédio - Florbela Espanca

Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou...
Não sabem que passou, um dia, a Dor
À minha porta e, nesse dia, entrou.

E é desde então que eu sinto este pavor,
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!

Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!

E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
A mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!

Lira do amor romântico - Carlos D. de Andrade

Atirei um limão n’água
e fiquei vendo na margem.
Os peixinhos responderam:
Quem tem amor tem coragem.

Atirei um limão n’água
e caiu enviesado.
Ouvi um peixe dizer:
Melhor é o beijo roubado.

Atirei um limão n’água,
como faço todo ano.
Senti que os peixes diziam:
Todo amor vive de engano.

Atirei um limão n’água,
como um vidro de perfume.
Em coro os peixes disseram:
Joga fora teu ciúme.

Atirei um limão n’água
mas perdi a direção.
Os peixes, rindo, notaram:
Quanto dói uma paixão!

Atirei um limão n’água,
ele afundou um barquinho.
Não se espantaram os peixes:
faltava-me o teu carinho.

Atirei um limão n’água,
o rio logo amargou.
Os peixinhos repetiram:
É dor de quem muito amou.

Atirei um limão n’água,
o rio ficou vermelho
e cada peixinho viu
meu coração num espelho.

Atirei um limão n’água
mas depois me arrependi.
Cada peixinho assustado
me lembra o que já sofri.

Atirei um limão n’água,
antes não tivesse feito.
Os peixinhos me acusaram
de amar com falta de jeito.

Atirei um limão n’água,
fez-se logo um burburinho.
Nenhum peixe me avisou
da pedra no meu caminho.

Atirei um limão n’água,
de tão baixo ele boiou.
Comenta o peixe mais velho:
Infeliz quem não amou.

Atirei um limão n’água,
antes atirasse a vida.
Iria viver com os peixes
a minh’alma dolorida.

Atirei um limão n’água,
pedindo à água que o arraste.
Até os peixes choraram
porque tu me abandonaste.

Atirei um limão n’água.
Foi tamanho o rebuliço
que os peixinhos protestaram:
Se é amor, deixa disso.

Atirei um limão n’água,
não fez o menor ruído.
Se os peixes nada disseram,
tu me terás esquecido?

Atirei um limão n’água,
caiu certeiro: zás-trás.
Bem me avisou um peixinho:
Fui passado pra trás.

Atirei um limão n’água,
de clara ficou escura.
Até os peixes já sabem:
você não ama: tortura.

Atirei um limão n’água
e caí n’água também,
pois os peixes me avisaram,
que lá estava meu bem.

Atirei um limão n’água,
foi levado na corrente.
Senti que os peixes diziam:
Hás de amar eternamente.

terça-feira, 16 de março de 2010

Vangelis - Vários Álbuns

“Evángelos Odysséas Papathanassíu, em grego Ευάγγελος Οδυσσέας Παπαθανασίου, e mais conhecido como Vangelis (Βαγγέλης) (Vólos, 29 de Março de 1943) é um músico grego de renome internacional nos estilos neo classico, progressivo, música eletrônica e ambiente. Suas composições mais conhecidas são o tema vencedor do Oscar de 1981, com o filme Carruagens de Fogo, a trilha sonora do clássico Blade Runner, e mais recentemente, do filme biográfico de Cristóvão Colombo, “1492 - A Conquista do Paraíso”, com a música instrumental “Conquest of Paradise”. Entre suas composições, há o tema da Copa do Mundo de 2002.” )Texto Wikipédia.

Alguns CDS e Um Clipe para recordar
















Unforgetable Love Songs

Compilação das 100 melhores músicas românticas de todos os tempos.

A Esfinge Sem Segredo

Mais um Maravilhoso conto do mestre.
Oscar Wilde

segunda-feira, 15 de março de 2010

Top 100 TV THEMES

Esse Cd tem de tudo. Das séries bem antigonas até as recentes.
Para quem é saudosista um prato cheio.

domingo, 14 de março de 2010

Nazareth - Vários Álbuns

Banda de rock escocesa Nazareth teve seu auge nos anos 70. No início dos anos 80 retornou ao cenário com baladas tendendo ao POP e foi criticada. Seu retorno triunfal foi em 1992. Estão ainda em atividade.
“O Nazareth é hoje considerado uma das bandas mais influentes no cenário do rock, sobretudo entre aquelas que ainda continuam em atividade. Seu rock vitorioso persiste, apesar das muitas dificuldades encontradas pelo caminho. A trajetória de sucesso destes escoceses tem sido atualmente considerada um ótimo exemplo para os músicos que estão em início de carreira, bem como para aqueles que sentem-se desestimulados após alguns fracassos na busca do sucesso” (Wikipédia)

Álbuns para baixar e um clipe para recordar.
























Bons Dias

Bons Dias é um romance de Machado de Assis.
Neste livro narra as ambições, sentimentos, moral (ou melhor a falta dela) da baixa aristocracia.
Uma prosa recheada de sarcasmos, intelectualismos deslocados, teorias pseudo-científicas.